terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Da memória à criação de uma forte identidade...
As cidades, como as civilizações, nascem, crescem, declinam e morrem quando lhes faltam os recursos que as mantêm vivas e, acima de tudo, quando não possuem um projecto de vida próprio.
A generalidade das cidades em que hoje vivemos, enquanto estruturas em permanente mutação, sofrem os efeitos das pressões submetidas pela sociedade, baseada na produção lucrativa e orientada para a sua maximização.
A diminuição do espaço disponível, nas suas zonas mais centrais, provoca o aumento do valor dos respectivos terrenos, ficando estes apenas ao alcance das actividades ligadas ao ramo imobiliário, relegando a primazia do espaço público para as periferias e, muitas vezes, para um segundo plano.
A cidade convencional é, portanto, estimulada a crescer irreversivelmente e a concentração da população que nela encontramos, corre o risco de viver com a inexistência de um espaço vital e humanizado, cada vez mais impessoal, onde as pessoas se acotovelam nos passeios (quando estes existem) e o transito automóvel invade todos os lugares.
Portanto, admitindo o sentido figurativo e mais amplo do termo “cidade”, entendo ser extremamente pertinente, neste período de conjuntura económica mais desfavorável e em que a promoção imobiliária é menos evidente, que haja um sério e amplo debate, no sentido de se encontrarem melhores soluções para a definição de uma filosofia de desenvolvimento e para o reforço da identidade desta imensa terra em que vivemos.
Como já dizia Ebenezer Howard em 1898, o pioneiro moderno da descentralização da cidade industrial, com a invenção da cidade-jardim, o pensamento sobre as vilas e cidades assenta em 3 princípios fundamentais:
- A terra devia pertencer à comunidade;
- Todas as pessoas deviam estar envolvidas no planeamento;
- Devia haver harmonia entre o espaço construído e o ambiente natural.
No caso específico de Caldas de S. Jorge, creio existirem condições para que, a prazo, se possa vir a transformar num “território modelo” no âmbito da região em que se insere. Que possa voltar a ser um local aprazível e um espaço procurado pelas mais variadas gentes.
Nos últimos anos, temos assistido à renovação de alguns equipamentos que, sem dúvida alguma, se traduzem num pilar fundamental para a crescente importância que esta terra pode assumir.
Exemplo disso, foram as obras de reformulação e ampliação do edifício das Termas, todas as obras de requalificação da sua área envolvente, a definição de um projecto de renovação do espaço “Ilha”, a reabilitação da Igreja Matriz, etc. Podemos ainda referir a potencial e eminente aprovação do novo centro de dia/noite no âmbito dos incentivos criados pelo governo central ou ainda o “irreversível” percurso pedonal que surgirá ao longo do Uíma.
Mas também jamais poderemos esquecer um dos maiores patrimónios que esta terra possui: a actividade industrial e económica ligada aos artigos de puericultura. Desde há várias décadas que, num esforço conjunto entre empresários e operários, gente mais abastada ou mais humilde, têm levado com o seu trabalho, o nome de Caldas de S. Jorge aos diferentes cantos do mundo. Esta é uma questão que importa realçar e, porque não, acarinhar de forma incessante. Não se pode evocar esta terra sem se falar da industria de puericultura.
Mas a identidade de Caldas de S. Jorge pode e deve ser ainda mais forte. Os projectos e os sonhos deverão ser, a breve prazo, transformados em realidade. Falo, obviamente, da definição de um programa operacional em torno da actividade Termal e Turística na área central da vila, da criação de um Parque Verde Urbano, da qualificação do espaço público, da requalificação da “Casa da Pines” enquanto “pousada de charme” e que possa catapultar a criação de condições reais para a instalação do hotel desejado, e da construção de um pequeno auditório associado a uma “casa/museu do brinquedo”...
Mas, para que isso seja possível, é preciso gerar-se discussões, debates, criar consensos e desígnios comuns. É preciso, acima de tudo, respeitar as pessoas.
Se isso acontecer, estou certo que por cá, e dentro de pouco tempo, se vai cometer o crime original: o da sedução.
Porque o sentido crítico da reversibilidade se revela cada vez mais poderoso...
A generalidade das cidades em que hoje vivemos, enquanto estruturas em permanente mutação, sofrem os efeitos das pressões submetidas pela sociedade, baseada na produção lucrativa e orientada para a sua maximização.
A diminuição do espaço disponível, nas suas zonas mais centrais, provoca o aumento do valor dos respectivos terrenos, ficando estes apenas ao alcance das actividades ligadas ao ramo imobiliário, relegando a primazia do espaço público para as periferias e, muitas vezes, para um segundo plano.
A cidade convencional é, portanto, estimulada a crescer irreversivelmente e a concentração da população que nela encontramos, corre o risco de viver com a inexistência de um espaço vital e humanizado, cada vez mais impessoal, onde as pessoas se acotovelam nos passeios (quando estes existem) e o transito automóvel invade todos os lugares.
Portanto, admitindo o sentido figurativo e mais amplo do termo “cidade”, entendo ser extremamente pertinente, neste período de conjuntura económica mais desfavorável e em que a promoção imobiliária é menos evidente, que haja um sério e amplo debate, no sentido de se encontrarem melhores soluções para a definição de uma filosofia de desenvolvimento e para o reforço da identidade desta imensa terra em que vivemos.
Como já dizia Ebenezer Howard em 1898, o pioneiro moderno da descentralização da cidade industrial, com a invenção da cidade-jardim, o pensamento sobre as vilas e cidades assenta em 3 princípios fundamentais:
- A terra devia pertencer à comunidade;
- Todas as pessoas deviam estar envolvidas no planeamento;
- Devia haver harmonia entre o espaço construído e o ambiente natural.
No caso específico de Caldas de S. Jorge, creio existirem condições para que, a prazo, se possa vir a transformar num “território modelo” no âmbito da região em que se insere. Que possa voltar a ser um local aprazível e um espaço procurado pelas mais variadas gentes.
Nos últimos anos, temos assistido à renovação de alguns equipamentos que, sem dúvida alguma, se traduzem num pilar fundamental para a crescente importância que esta terra pode assumir.
Exemplo disso, foram as obras de reformulação e ampliação do edifício das Termas, todas as obras de requalificação da sua área envolvente, a definição de um projecto de renovação do espaço “Ilha”, a reabilitação da Igreja Matriz, etc. Podemos ainda referir a potencial e eminente aprovação do novo centro de dia/noite no âmbito dos incentivos criados pelo governo central ou ainda o “irreversível” percurso pedonal que surgirá ao longo do Uíma.
Mas também jamais poderemos esquecer um dos maiores patrimónios que esta terra possui: a actividade industrial e económica ligada aos artigos de puericultura. Desde há várias décadas que, num esforço conjunto entre empresários e operários, gente mais abastada ou mais humilde, têm levado com o seu trabalho, o nome de Caldas de S. Jorge aos diferentes cantos do mundo. Esta é uma questão que importa realçar e, porque não, acarinhar de forma incessante. Não se pode evocar esta terra sem se falar da industria de puericultura.
Mas a identidade de Caldas de S. Jorge pode e deve ser ainda mais forte. Os projectos e os sonhos deverão ser, a breve prazo, transformados em realidade. Falo, obviamente, da definição de um programa operacional em torno da actividade Termal e Turística na área central da vila, da criação de um Parque Verde Urbano, da qualificação do espaço público, da requalificação da “Casa da Pines” enquanto “pousada de charme” e que possa catapultar a criação de condições reais para a instalação do hotel desejado, e da construção de um pequeno auditório associado a uma “casa/museu do brinquedo”...
Mas, para que isso seja possível, é preciso gerar-se discussões, debates, criar consensos e desígnios comuns. É preciso, acima de tudo, respeitar as pessoas.
Se isso acontecer, estou certo que por cá, e dentro de pouco tempo, se vai cometer o crime original: o da sedução.
Porque o sentido crítico da reversibilidade se revela cada vez mais poderoso...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Esquissos
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
The 44th President of United States of America
"The choice in this election is not between regions or religions or
genders. It's not about rich vs. poor, young vs. old. And it is not
about black vs. white.
This election is about the past vs. the future. It's about whether we
settle for the same divisions and distractions and drama that passes
for politics today or whether we reach for a politics of common sense
and innovation, a politics of shared sacrifice and shared prosperity."
(excerto do discurso de Barack Obama no dia da vitória)
domingo, 2 de novembro de 2008
"Esperança"
"Quero que sejas
a última palavra
da minha boca.
A mortalha de sol
que me cubra e resuma.
Mas como à despedida só há uma bruma
no entendimento,
e o próprio alento
atraiçoa a vontade,
grito agora o teu nome aos quatro ventos.
Juro-te, enquanto posso, lealdade
por toda a vida e em todos os momentos".
por Miguel Torga
a última palavra
da minha boca.
A mortalha de sol
que me cubra e resuma.
Mas como à despedida só há uma bruma
no entendimento,
e o próprio alento
atraiçoa a vontade,
grito agora o teu nome aos quatro ventos.
Juro-te, enquanto posso, lealdade
por toda a vida e em todos os momentos".
por Miguel Torga
sábado, 25 de outubro de 2008
MEU PAI
Grato por tudo o que propiciou ao meu ser,
E na certeza que era grande, a alegria que o moldava,
serenamente, por dentro,
Arrisco estas simples mas sentidas palavras.
Chegarão ao seu destino,
Levadas pela brisa do amor e embebidas em gratidão que,
Seguramente, jamais se apagará.
Mas serão sempre poucas.
Poucas porque os seus gestos me ensinavam.
Poucas porque o seu olhar me orientava.
Poucas porque a sua bondade me comovia.
Poucas porque a sua serenidade me acalmava.
Poucas porque, simplesmente...
FOI SEMPRE MEU PAI.
Por isso, recuso dizer-lhe Adeus.
Prefiro antes lembrar os nossos sorrisos,
Prefiro antes guardar os nossos abraços,
Prefiro antes ouvir a sua voz,
Prefiro antes sentir o seu calor.
Prefiro antes, fazer com que esses momentos sejam... eternos.
Jamais o esquecerei.
Eu sei que ele não morreu.
Apenas partiu antes nós!
(27 Dezembro 1928 - 20 Outubro de 2008)
E na certeza que era grande, a alegria que o moldava,
serenamente, por dentro,
Arrisco estas simples mas sentidas palavras.
Chegarão ao seu destino,
Levadas pela brisa do amor e embebidas em gratidão que,
Seguramente, jamais se apagará.
Mas serão sempre poucas.
Poucas porque os seus gestos me ensinavam.
Poucas porque o seu olhar me orientava.
Poucas porque a sua bondade me comovia.
Poucas porque a sua serenidade me acalmava.
Poucas porque, simplesmente...
FOI SEMPRE MEU PAI.
Por isso, recuso dizer-lhe Adeus.
Prefiro antes lembrar os nossos sorrisos,
Prefiro antes guardar os nossos abraços,
Prefiro antes ouvir a sua voz,
Prefiro antes sentir o seu calor.
Prefiro antes, fazer com que esses momentos sejam... eternos.
Jamais o esquecerei.
Eu sei que ele não morreu.
Apenas partiu antes nós!
(27 Dezembro 1928 - 20 Outubro de 2008)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
On line
Não me apetece desistir.
Pronto!
Na verdade, o déficit de disponibilidade para manter este canal mais ou menos interessante (pelo menos para o seu autor) e, muito em particular, a anómala pouca vontade de “confidenciar” em forma de escrita, e que levou (durante algum tempo) à não actualização do blog, não chegaram para consumar o “off line”.
Vai daí, como estamos a chegar às férias, sou bem capaz de arriscar recomeçar a registar mais um ou outro pensamento sobre alguns temas que julgue particularmente interessantes.
Pronto!
Na verdade, o déficit de disponibilidade para manter este canal mais ou menos interessante (pelo menos para o seu autor) e, muito em particular, a anómala pouca vontade de “confidenciar” em forma de escrita, e que levou (durante algum tempo) à não actualização do blog, não chegaram para consumar o “off line”.
Vai daí, como estamos a chegar às férias, sou bem capaz de arriscar recomeçar a registar mais um ou outro pensamento sobre alguns temas que julgue particularmente interessantes.
Camilo...
“...Os dias prósperos
não vêm por acaso.
Nascem de muita fadiga,
E de muitos intervalos
de desalento...”
Camilo Castelo Branco
não vêm por acaso.
Nascem de muita fadiga,
E de muitos intervalos
de desalento...”
Camilo Castelo Branco
sábado, 3 de maio de 2008
O quadro negro
“O QUADRO É NEGRO mas não fui eu que o pintei”, disse um dia José Saramago de uma forma crítica e mordaz, referindo-se ao estado do mundo por altura do seu 80.º aniversário.
E a questão é que a autoria deste quadro negro não é nem nunca foi reclamada, pois ninguém se responsabiliza pela caótica realidade conjuntural existente, a não ser os radicais do apocalipse, que reivindicam as acções terroristas que jogam mediaticamente com o valor e os valores, pondo tudo e todos no seu saco sacrificial, misturando jihad e mercado.
De facto, as coisas vão mal. E o pior é que temos uma tendência quase institucionalizada de soprar para o ar e de nos preocuparmos, apenas, com a nossa realidade. Os problemas não devem entrar na porta das nossas casas (talvez seja o que se pensa na generalidade).
E isso torna-se, de facto, preocupante. Longe vão os tempos em que os problemas da sociedade movimentavam gerações. Agora, tudo funciona de uma forma mais... contida. Sem grandes arregimentações. É mais do tipo “eu e tu”...
Quantos de nós, em conversas de circunstância, nos questionamos sobre os tempos difíceis que se vivem e sobre os que, certamente, aí virão?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, sobre o descomunal fosso existente entre a economia deste nosso (ainda) pequeno paraíso a beira-atlântico plantado e a maioria dos restantes estados membros da união europeia?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, sobre a inexplicável diferenciação salarial entre um português e um espanhol?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, como é possível, num período de recessão económica e crise social, que a banca, as petrolíferas e outros que tais, cresçam a um ritmo alucinante, sem apelo, num sistemático encolher de ombros dos nossos responsáveis políticos?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, como é possível não fazer algo para inverter esta tendência inadmissível da sociedade fazer o pobre cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico?
- A questão é que os debates ideológicos praticamente não existem. E quando existem são desprovidos da humildade e das referências que, num certo dia, inspiraram aqueles homens e mulheres que iniciaram a revolução.
Não vale a pena, dirão alguns...
No entanto, está na altura de se inverter esse sentimento.
A indignação que o mundo mereceu a Saramago, também pode ser matéria de acção, e leva a que se possa dizer com esclarecimento: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. Se podes fazer, age”.
E a questão é que a autoria deste quadro negro não é nem nunca foi reclamada, pois ninguém se responsabiliza pela caótica realidade conjuntural existente, a não ser os radicais do apocalipse, que reivindicam as acções terroristas que jogam mediaticamente com o valor e os valores, pondo tudo e todos no seu saco sacrificial, misturando jihad e mercado.
De facto, as coisas vão mal. E o pior é que temos uma tendência quase institucionalizada de soprar para o ar e de nos preocuparmos, apenas, com a nossa realidade. Os problemas não devem entrar na porta das nossas casas (talvez seja o que se pensa na generalidade).
E isso torna-se, de facto, preocupante. Longe vão os tempos em que os problemas da sociedade movimentavam gerações. Agora, tudo funciona de uma forma mais... contida. Sem grandes arregimentações. É mais do tipo “eu e tu”...
Quantos de nós, em conversas de circunstância, nos questionamos sobre os tempos difíceis que se vivem e sobre os que, certamente, aí virão?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, sobre o descomunal fosso existente entre a economia deste nosso (ainda) pequeno paraíso a beira-atlântico plantado e a maioria dos restantes estados membros da união europeia?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, sobre a inexplicável diferenciação salarial entre um português e um espanhol?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, como é possível, num período de recessão económica e crise social, que a banca, as petrolíferas e outros que tais, cresçam a um ritmo alucinante, sem apelo, num sistemático encolher de ombros dos nossos responsáveis políticos?
Quantos de nós nos questionamos, em conversas de circunstância, como é possível não fazer algo para inverter esta tendência inadmissível da sociedade fazer o pobre cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico?
- A questão é que os debates ideológicos praticamente não existem. E quando existem são desprovidos da humildade e das referências que, num certo dia, inspiraram aqueles homens e mulheres que iniciaram a revolução.
Não vale a pena, dirão alguns...
No entanto, está na altura de se inverter esse sentimento.
A indignação que o mundo mereceu a Saramago, também pode ser matéria de acção, e leva a que se possa dizer com esclarecimento: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. Se podes fazer, age”.
domingo, 6 de abril de 2008
Tricampeão
Já está.
Mais uma vez, o F.C. Porto venceu.
Com menos seis ou mais seis pontos, o Porto é novamente TriCampeão.
Não adianta exercícios de estilo, ou (re)inventarem novas “estórias”.
A matemática é assim: não consegue alterar a natureza e o destino natural das coisas.
Que o país saiba interpretar, de uma vez por todas, que há mais horizonte para além da Capital.
Aguardemos a visita do Presidente do F.C. Porto a Caldas de S. Jorge.
Para breve.
Mais uma vez, o F.C. Porto venceu.
Com menos seis ou mais seis pontos, o Porto é novamente TriCampeão.
Não adianta exercícios de estilo, ou (re)inventarem novas “estórias”.
A matemática é assim: não consegue alterar a natureza e o destino natural das coisas.
Que o país saiba interpretar, de uma vez por todas, que há mais horizonte para além da Capital.
Aguardemos a visita do Presidente do F.C. Porto a Caldas de S. Jorge.
Para breve.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Piercings
«A colocação de piercings na língua vai ser proibida em Portugal. O PS apresentou na Assembleia da República (AR) um projecto-lei que proíbe a colocação daqueles acessórios na língua e na boca, bem como “na proximidade de vasos sanguíneos, de nervos e de músculos”, o que inclui os órgãos genitais.»
(com base em notícia do Público)
PARA TODOS:
«A colocação de piercings na língua vai ser proibida em Portugal. O PS entregou ontem na Assembleia da República (AR) um projecto-lei que proíbe a colocação daqueles acessórios na língua e na boca, bem como “na proximidade de vasos sanguíneos, de nervos e de músculos”, o que inclui os órgãos genitais.
A iniciativa, que assinala o Dia Mundial do Consumidor, propõe-se colmatar “a total falta de regulamentação num sector onde as más práticas podem pôr em causa a saúde pública”, conforme justificou o deputado Renato Sampaio, autor do projecto-lei que terá ainda de ser votado na AR.»
PARA MENORES:
«O projecto proíbe ainda a aplicação de piercings, tatuagens e de maquilhagem permanente a não emancipados e a menores de 18 anos. Neste caso, nem uma declaração paterna viabiliza a aplicação do piercing, “da mesma forma que um menor de 18 anos não pode comprar cigarros mesmo que leve uma declaração dos pais”, precisou Sampaio.»
PARA AS EMPRESAS:
«Além de regulamentar aspectos como a obrigatoriedade de as pistolas de perfuração estarem equipadas com dispositivos descartáveis, este projecto obriga o consumidor a assinar uma declaração de consentimento. Quem transgredir, poderá ter de pagar multas entre os 2490 e os 44.890 mil euros.
O projecto obriga ainda à formação dos profissionais das tatuagens e dos piercings, em moldes ainda a definir. “Só espero que essa formação não seja adiada para as calendas gregas”, reagiu o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, segundo o qual “os piercings linguares são frequentemente causadores de hemorragias, inchaço da língua e fracturas nos dentes, além dos habituais riscos de contágio de doenças”. Já o body piercer Sérgio Costa deixou uma preocupação: “Regras demasiado apertadas podem alimentar o circuito clandestino das lojas de roupa, cabeleireiros e esteticistas que fazem piercings sem qualquer tipo de condicionamento.”»
Ou seja: os maiores não podem pôr piercings na «língua e na boca, bem como “na proximidade de vasos sanguíneos, de nervos e de músculos”, o que inclui os órgãos genitais» e os menores não podem pôr piercings e tatuagens seja onde for.
Parece-me bem. Muito bem.
(com base em notícia do Público)
PARA TODOS:
«A colocação de piercings na língua vai ser proibida em Portugal. O PS entregou ontem na Assembleia da República (AR) um projecto-lei que proíbe a colocação daqueles acessórios na língua e na boca, bem como “na proximidade de vasos sanguíneos, de nervos e de músculos”, o que inclui os órgãos genitais.
A iniciativa, que assinala o Dia Mundial do Consumidor, propõe-se colmatar “a total falta de regulamentação num sector onde as más práticas podem pôr em causa a saúde pública”, conforme justificou o deputado Renato Sampaio, autor do projecto-lei que terá ainda de ser votado na AR.»
PARA MENORES:
«O projecto proíbe ainda a aplicação de piercings, tatuagens e de maquilhagem permanente a não emancipados e a menores de 18 anos. Neste caso, nem uma declaração paterna viabiliza a aplicação do piercing, “da mesma forma que um menor de 18 anos não pode comprar cigarros mesmo que leve uma declaração dos pais”, precisou Sampaio.»
PARA AS EMPRESAS:
«Além de regulamentar aspectos como a obrigatoriedade de as pistolas de perfuração estarem equipadas com dispositivos descartáveis, este projecto obriga o consumidor a assinar uma declaração de consentimento. Quem transgredir, poderá ter de pagar multas entre os 2490 e os 44.890 mil euros.
O projecto obriga ainda à formação dos profissionais das tatuagens e dos piercings, em moldes ainda a definir. “Só espero que essa formação não seja adiada para as calendas gregas”, reagiu o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, segundo o qual “os piercings linguares são frequentemente causadores de hemorragias, inchaço da língua e fracturas nos dentes, além dos habituais riscos de contágio de doenças”. Já o body piercer Sérgio Costa deixou uma preocupação: “Regras demasiado apertadas podem alimentar o circuito clandestino das lojas de roupa, cabeleireiros e esteticistas que fazem piercings sem qualquer tipo de condicionamento.”»
Ou seja: os maiores não podem pôr piercings na «língua e na boca, bem como “na proximidade de vasos sanguíneos, de nervos e de músculos”, o que inclui os órgãos genitais» e os menores não podem pôr piercings e tatuagens seja onde for.
Parece-me bem. Muito bem.
On line
Após ausência de praticamente duas semanas, regresso, novamente, a estas "certas confidências".
Até já...
Até já...
terça-feira, 4 de março de 2008
RJUE
Por falar em utopia, entrou ontem em vigor a Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que corresponde à nova redacção ao Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro – Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação.
Aparentemente, a nova Lei pretende definir regras mais apertadas para o cumprimento dos prazos de resposta por parte das Câmaras Municipais às solicitações dos munícipes, simplificando os procedimentos. A partir de agora, poderão ainda determinadas obras classificadas como de escassa relevância urbanística, ser efectuadas sem qualquer licenciamento municipal (ex: marquises, pequenos anexos, obras de remodelação interior, etc).
Esperemos que, tamanha simplificação, não agrave, irremediavelmente, esta nossa paisagem urbana, carente de maior e melhor qualificação.
Aparentemente, a nova Lei pretende definir regras mais apertadas para o cumprimento dos prazos de resposta por parte das Câmaras Municipais às solicitações dos munícipes, simplificando os procedimentos. A partir de agora, poderão ainda determinadas obras classificadas como de escassa relevância urbanística, ser efectuadas sem qualquer licenciamento municipal (ex: marquises, pequenos anexos, obras de remodelação interior, etc).
Esperemos que, tamanha simplificação, não agrave, irremediavelmente, esta nossa paisagem urbana, carente de maior e melhor qualificação.
Vila Utopia
Junto à Serra de Carnaxide, nos arredores de Lisboa, está a nascer a Vila Utopia.
Trata-se de um empreendimento caracterizado por uma arquitectura marcadamente contemporânea, que ocupa uma área aproximada de 70 mil metros quadrados.
Constituído por um conjunto de 45 moradias unifamiliares isoladas, o desenho ficou a cargo de 18 arquitectos nacionais, entre os quais se podem destacar os nomes de Souto Moura, Gonçalo Byrne, Manuel Aires Mateus, Francisco Aires Mateus.
Embora todas as casas sejam exclusivas, tudo foi pensado como um conjunto, pelo que, certamente, resultará um empreendimento de elevada qualidade.
O espaço disponibiliza ainda piscinas, jardins privados, arranjos exteriores comuns, serviços partilhados de segurança e manutenção, academia de golfe e futebol, zona comercial, de lazer e de serviços, bosque e zonas verdes.
Um exemplo a reter.
Trata-se de um empreendimento caracterizado por uma arquitectura marcadamente contemporânea, que ocupa uma área aproximada de 70 mil metros quadrados.
Constituído por um conjunto de 45 moradias unifamiliares isoladas, o desenho ficou a cargo de 18 arquitectos nacionais, entre os quais se podem destacar os nomes de Souto Moura, Gonçalo Byrne, Manuel Aires Mateus, Francisco Aires Mateus.
Embora todas as casas sejam exclusivas, tudo foi pensado como um conjunto, pelo que, certamente, resultará um empreendimento de elevada qualidade.
O espaço disponibiliza ainda piscinas, jardins privados, arranjos exteriores comuns, serviços partilhados de segurança e manutenção, academia de golfe e futebol, zona comercial, de lazer e de serviços, bosque e zonas verdes.
Um exemplo a reter.
domingo, 2 de março de 2008
Talvez por aí...
Começo a entender o porquê do eleitorado feirense castigar permanentemente o PS nas eleições autárquicas.
Certamente haverá quem estranhe este meu desabafo. Mas, eu sou assim. Ninguém é “perfeito”...
Desde sempre defendi que qualquer partido, para atingir os resultados a que se propõe, tem necessariamente de se abrir e mostrar ao eleitorado. Mostrar bem. Além de ser (um partido e uma organização), tem de parecer.
Mas então, porque será que os resultados teimam em não surgir?
Será que os quadros do Partido são assim tão maus, e não têm capacidade de dialogar, de inovar, de propor ou de decidir?
Penso que não.
Então onde residirá o problema?
Esta é, de facto, a pergunta que tenho feito permanentemente e que ainda não possuía resposta.
No entanto, obtive agora essa aparente justificação, ao conhecer os métodos e o desfecho deste processo eleitoral para a eleição da nova Comissão Política Concelhia, da qual “brotará” a “estratégia” para os novos desafios eleitorais que se avizinham em 2009.
Infelizmente, muitos são os que continuam a pensar no “SEU” PS, num PS à sua medida e de acordo com os seus caprichos pessoais.
E isso, não é um bom presságio. Nunca foi.
Funciona até como efeito dissuasor e que afasta, a cada momento, muitos daqueles que, desinteressadamente, sempre contribuíram para o verdadeiro espírito socialista e para que a mensagem do Partido pudesse chegar, convenientemente, a toda a comunidade.
Quantos quadros do partido foram ou estarão a ser desperdiçados?
É. Parece que não vale a pena.
Os Barões, as Baronesas e seus acólitos talvez queiram assim (de uma e de outra margem).
Assim seja.
Entretanto, para quem, neste contexto, se escusa de estar ali, talvez seja de ir andando por aí...
Certamente haverá quem estranhe este meu desabafo. Mas, eu sou assim. Ninguém é “perfeito”...
Desde sempre defendi que qualquer partido, para atingir os resultados a que se propõe, tem necessariamente de se abrir e mostrar ao eleitorado. Mostrar bem. Além de ser (um partido e uma organização), tem de parecer.
Mas então, porque será que os resultados teimam em não surgir?
Será que os quadros do Partido são assim tão maus, e não têm capacidade de dialogar, de inovar, de propor ou de decidir?
Penso que não.
Então onde residirá o problema?
Esta é, de facto, a pergunta que tenho feito permanentemente e que ainda não possuía resposta.
No entanto, obtive agora essa aparente justificação, ao conhecer os métodos e o desfecho deste processo eleitoral para a eleição da nova Comissão Política Concelhia, da qual “brotará” a “estratégia” para os novos desafios eleitorais que se avizinham em 2009.
Infelizmente, muitos são os que continuam a pensar no “SEU” PS, num PS à sua medida e de acordo com os seus caprichos pessoais.
E isso, não é um bom presságio. Nunca foi.
Funciona até como efeito dissuasor e que afasta, a cada momento, muitos daqueles que, desinteressadamente, sempre contribuíram para o verdadeiro espírito socialista e para que a mensagem do Partido pudesse chegar, convenientemente, a toda a comunidade.
Quantos quadros do partido foram ou estarão a ser desperdiçados?
É. Parece que não vale a pena.
Os Barões, as Baronesas e seus acólitos talvez queiram assim (de uma e de outra margem).
Assim seja.
Entretanto, para quem, neste contexto, se escusa de estar ali, talvez seja de ir andando por aí...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
"Réquiem" pelas Árvores
Muitas das terras e lugares do nosso país, são caracterizadas, entre outros singulares adjectivos, pelas suas bordaduras de árvores de sombra e maciços arbóreos ou arbustivos, que lhes conferem um encanto especial e as distinguem de outras paragens.
Quem não aprecia aqueles lugares que, numa qualquer tarde de Verão, nos proporcionam agradáveis sensações de frescura e de relaxamento associadas aos raios de luminosidade que, de quando em vez, teimam em ser filtrados por essas frondosas massas verdes.
Ficam geralmente na memória algumas das belas estradas Ribatejanas, as da zona do Buçaco ou as zonas envolventes de algumas estâncias termais do nosso país.
A esse nível, tenho ainda bem presente na memória, o centro deste emocionante espaço territorial que se chama Caldas de S. Jorge.
Quer se queira, quer não queira, esta vila e, principalmente a sua zona central, é conhecida e apreciada não só pelas termas, pelo rio, pelo ilha, pelo parque infantil, pelas pessoas, mas também, e acima de tudo, pelo conjunto que elas formam.
Por isso, fico sem entender as acções que determinadas pessoas ou entidades estão a levar a cabo em todo este nosso património natural.
As denominadas podas cirúrgicas, o desbaste e o abate abusivo com que estão a brindar a paisagem e as árvores existentes no centro da nossa vila é, a todos os níveis, incompreensível. Só quem não conhece a história e a memória do local se lembraria de cometer tal “leviandade”.
A minha e muitas outras gerações cresceram à sombra dos velhos plátanos do parque. E é essa memória colectiva que não podemos deixar que nos retirem. Pelo menos isso.
Por outro lado, gostaria que alguns iluminados me explicassem se é este o contributo que querem dar a Caldas de S. Jorge, se é desbaratando as coisas que esta terra tem de melhor que conseguirão a famosa “visibilidade” que tanto procuram.
Costuma dizer-se em alguns círculos que “...É melhor não mexer. Pelo menos não se estraga...”. E essa frase tem, neste caso específico, uma pertinência tremenda.
Se do ponto de vista emocional, estas acções são altamente criticáveis, do ponto de vista ambiental, a coisa está então, longe de ser considerada como uma boa e razoável prática.
As violentas podas, consideram-se, absolutamente inadequadas. E os agora irremediáveis abates de cedros ou ciprestes completamente reprováveis.
Suporte técnico para cometer tais acções?
Está longe (muito longe) de consenso, mesmo na comunidade especialista na matéria, que estas acções possuam algum benefício. Pelo contrário, podem acelerar drasticamente o processo de envelhecimento das espécies arbóreas, ou mesmo desvirtuá-las da sua forma natural. Irremediavelmente.
No que diz respeito ao abate de outras espécies, pelo menos poderiam ter tido a ousadia de pensar... Pensar em replantar essas espécies num local que não lhes “obstruísse” a passagem.
Ou muito me engano, ou as coisas, por estas bandas, andam a ficar um pouquinho esquisitas...
Quem não aprecia aqueles lugares que, numa qualquer tarde de Verão, nos proporcionam agradáveis sensações de frescura e de relaxamento associadas aos raios de luminosidade que, de quando em vez, teimam em ser filtrados por essas frondosas massas verdes.
Ficam geralmente na memória algumas das belas estradas Ribatejanas, as da zona do Buçaco ou as zonas envolventes de algumas estâncias termais do nosso país.
A esse nível, tenho ainda bem presente na memória, o centro deste emocionante espaço territorial que se chama Caldas de S. Jorge.
Quer se queira, quer não queira, esta vila e, principalmente a sua zona central, é conhecida e apreciada não só pelas termas, pelo rio, pelo ilha, pelo parque infantil, pelas pessoas, mas também, e acima de tudo, pelo conjunto que elas formam.
Por isso, fico sem entender as acções que determinadas pessoas ou entidades estão a levar a cabo em todo este nosso património natural.
As denominadas podas cirúrgicas, o desbaste e o abate abusivo com que estão a brindar a paisagem e as árvores existentes no centro da nossa vila é, a todos os níveis, incompreensível. Só quem não conhece a história e a memória do local se lembraria de cometer tal “leviandade”.
A minha e muitas outras gerações cresceram à sombra dos velhos plátanos do parque. E é essa memória colectiva que não podemos deixar que nos retirem. Pelo menos isso.
Por outro lado, gostaria que alguns iluminados me explicassem se é este o contributo que querem dar a Caldas de S. Jorge, se é desbaratando as coisas que esta terra tem de melhor que conseguirão a famosa “visibilidade” que tanto procuram.
Costuma dizer-se em alguns círculos que “...É melhor não mexer. Pelo menos não se estraga...”. E essa frase tem, neste caso específico, uma pertinência tremenda.
Se do ponto de vista emocional, estas acções são altamente criticáveis, do ponto de vista ambiental, a coisa está então, longe de ser considerada como uma boa e razoável prática.
As violentas podas, consideram-se, absolutamente inadequadas. E os agora irremediáveis abates de cedros ou ciprestes completamente reprováveis.
Suporte técnico para cometer tais acções?
Está longe (muito longe) de consenso, mesmo na comunidade especialista na matéria, que estas acções possuam algum benefício. Pelo contrário, podem acelerar drasticamente o processo de envelhecimento das espécies arbóreas, ou mesmo desvirtuá-las da sua forma natural. Irremediavelmente.
No que diz respeito ao abate de outras espécies, pelo menos poderiam ter tido a ousadia de pensar... Pensar em replantar essas espécies num local que não lhes “obstruísse” a passagem.
Ou muito me engano, ou as coisas, por estas bandas, andam a ficar um pouquinho esquisitas...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Breve Nota sobre "foi há 5 anos..."
Às vezes, importa agradecer aqueles que, ao longo dos tempos, nos ajudaram (ou ajudam) a crescer. Pessoal e profissionalmente.
Há dias, quando "postei" sobre a passagem dos 5 anos da publicação na revista Arquitectura & Construção da Casa Rodrigo Marques em Cerveira, não referi um aspecto: a equipa.
De facto "a equipa" foi fundamental para o resultado que se alcançou.
Em primeiro lugar, o Rodrigo Marques, portuense de gema, homem de um incrivel bom trato, muito brithish, culto, estudioso, exigente, pragmático.
Depois o meu amigo Paulo Macedo, Engenheiro Civil de altíssima qualidade, um Homem que nunca está mal disposto, um técnico sempre disponível.
Ainda o amigo Américo Almeida, desenhador, autodiacta por excelência aos mais diversos níveis.
(estes dois, dos tempos da Arquifeira, essa pequena escola prática do projecto e da construção).
Por fim, todos os trabalhadores que por lá passaram (pela obra). Não é fácil quando estamos a quase 150km de distância.
Mas... quando a equipa é boa... a obra aparece.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Quem sabe se um dia...
O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) chumbou o projecto de construção do teleférico apresentado, no ano passado, pela Câmara Municipal de Gaia, junto daquele organismo tutelado pelo Ministério da Cultura.
Tal projecto, tinha como objectivo, estabelecer uma ligação entre a cota alta da cidade, nas imediações do jardim do Morro (onde se vislumbra uma paisagem fantástica sobre o Douro e o núcleo mais antigo do Porto) e a cota baixa da cidade, junto ao tabuleiro inferior da ponte D. Luís I, na marginal de Gaia.
Aparentemente, o IPPAR manifestou-se desfavorável no que diz respeito à localização da estação (cuja estrutura teria uma atura aproximada de 25 metros), bem como ao traçado das escadas rolantes.
Entretanto, a Câmara de Gaia equaciona já a hipótese de apresentar uma proposta alternativa que possa, eventualmente, ser validada pelo IPPAR.
Este Projecto, traz-me à memória um pequeno esboço de intenções que elaborei, há uns anos, para a zona central da cidade de Feira.
De facto, além das obras de requalificação sugeridas para aquela zona da cidade, a enquadrar nas comemorações dos 500 Anos da Festa das Fogaceiras, sugeri a elaboração de um projecto que visava a ligação entre a cota baixa da cidade (Rossio/Vale do Cáster) e a cota alta, correspondente ao Castelo. Essa ligação seria efectuada através de um... teleférico.
Na altura, considerei que esse (eventual) emblemático projecto, poderia funcionar como um factor de atractividade ao centro da cidade e, ao mesmo tempo, fazer com que o Castelo fosse, de uma vez por todas, inserido na lógica da vivencial da cidade. No fundo, que fosse mais fácil lá chegar...
Tal obra, proporcionaria ainda, uma vista diferente sobre a cidade. Uma nova referência.
Quem sabe se um dia...
Tal projecto, tinha como objectivo, estabelecer uma ligação entre a cota alta da cidade, nas imediações do jardim do Morro (onde se vislumbra uma paisagem fantástica sobre o Douro e o núcleo mais antigo do Porto) e a cota baixa da cidade, junto ao tabuleiro inferior da ponte D. Luís I, na marginal de Gaia.
Aparentemente, o IPPAR manifestou-se desfavorável no que diz respeito à localização da estação (cuja estrutura teria uma atura aproximada de 25 metros), bem como ao traçado das escadas rolantes.
Entretanto, a Câmara de Gaia equaciona já a hipótese de apresentar uma proposta alternativa que possa, eventualmente, ser validada pelo IPPAR.
Este Projecto, traz-me à memória um pequeno esboço de intenções que elaborei, há uns anos, para a zona central da cidade de Feira.
De facto, além das obras de requalificação sugeridas para aquela zona da cidade, a enquadrar nas comemorações dos 500 Anos da Festa das Fogaceiras, sugeri a elaboração de um projecto que visava a ligação entre a cota baixa da cidade (Rossio/Vale do Cáster) e a cota alta, correspondente ao Castelo. Essa ligação seria efectuada através de um... teleférico.
Na altura, considerei que esse (eventual) emblemático projecto, poderia funcionar como um factor de atractividade ao centro da cidade e, ao mesmo tempo, fazer com que o Castelo fosse, de uma vez por todas, inserido na lógica da vivencial da cidade. No fundo, que fosse mais fácil lá chegar...
Tal obra, proporcionaria ainda, uma vista diferente sobre a cidade. Uma nova referência.
Quem sabe se um dia...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Foi há 5 anos...
Há cinco anos, na edição de Janeiro/Março 2003 da Revista Arquitectura & Construção, tive o privilégio de ver publicado um dos meus primeiros trabalhos profissionais realizado "a solo".
Trata-se da Casa Rodrigo Marques, em Vila Nova de Cerveira.
A título pessoal, o referido projecto foi, de facto, e a todos os níveis, marcante...
Trata-se da Casa Rodrigo Marques, em Vila Nova de Cerveira.
A título pessoal, o referido projecto foi, de facto, e a todos os níveis, marcante...
The Dhaka Project
"...Todas as crianças merecem a oportunidade de construir uma vida cheia e compensadora. No The Dhaka Project, maximizamos o potencial humano. Tentamos trazer esperança às crianças de Dhaka proporcionando-lhes aptidões sustentáveis e dignidade, necessárias para melhorar a sua vida. Temos em mente a transformação do tempo de vida...".
"Maria do Céu da Conceição é uma portuguesa de 29 anos, hospedeira da Emirates Airlines, uma companhia aérea do Dubai.
Numa das suas viagens, acabou por contactar com o Bangladesh e com a sua terrível pobreza. Nesse mesmo dia sentiu que podia ajudar e fundou, meses depois, o "Dhaka Project", uma invulgar obra de solidariedade que presta auxílio humanitário a mais de 600 crianças e respectivas famílias.
Em menos de dois anos, e sem qualquer apoio institucional ou governamental, Maria lidera uma das 200 mil ONGs que funcionam no Bangladesh. Com o seu ordenado como hospedeira consegue pagar a 53 funcionários. Tudo o resto é feito com muita persistência, intuição e capacidade de mobilizar os outros para este projecto que de caridade.
É também graças à sua profissão, que a permite conhecer muita gente e viajar pelo mundo inteiro, como ao facto de morar no Dubai que, Maria, consegue angariar donativos suficientes para financiar o "Dhaka Project". Através dele centenas de crianças são alimentadas, vacinadas e vão à escola. Por sua vez, os pais recebem cursos de formação profissional que lhes possibilita, mais tarde, procurarem um emprego.
Comparada com Madre Teresa de Calcutá, há até quem julgue que o seu espírito encarnou em Maria, mas a verdade é que nada lhe cai do céu.
Enfrenta resistências diárias para conseguir desenvolver esta obra de caridade num país maioritariamente muçulmano e onde o papel da mulher continua a ser sobrevalorizado. Repartida entre a opulenta e luxuosa cidade do Dubai e a necessitada cidade de Daca, Maria do Céu construiu um pequeno oásis num dos países mais pobres do mundo.
Este é um trabalho da RTP, para o programa "Em Reportagem" da jornalista Ana Romeu e do repórter de imagem Rui Capitão."
www.thedhakaproject.org
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Associativismo
Há dias, um amigo de longa data, lançou-me o desafio de escrever qualquer coisa sobre o Associativismo e o seu papel no desenvolvimento de uma terra ou região. Como tenho algumas dificuldades em negar esses “desafios”, decidi então, aceder.
Fraca hora...
Não foi preciso muito tempo, para perceber, o quão difícil é “dissertar” sobre esses movimentos que constróem e defendem a democracia participativa, que reforçam a intervenção dos jovens na vida social, numa simbiose entre a experiência dos mais velhos e a perspectiva dos mais novos na luta por uma mais ampla consciência socio-cultural.
E ainda mais difícil se torna a partir do momento em que o tal desafio nos é colocado por pessoas que, sendo participantes activos e activistas dos mais diversos movimentos associativos, tanto têm dado da sua vida pessoal em favor do progresso social e do desenvolvimento da sua terra.
Não pretendo, de forma alguma, questionar os métodos de dinamizar as diferentes associações, na medida em que, cada caso é um caso, e cada caso é, seguramente, merecedor do mais profundo respeito.
No entanto, arrisco “opinar” e apresentar a minha visão (oficial) sobre o papel que poderá desempenhar uma associação ou o movimento associativo em geral, na (re)introdução de dinâmicas de desenvolvimento e de inclusão neste nosso território.
Nos mais diferentes níveis de acção, as Associações podem, efectivamente, desempenhar um papel importantíssimo no desenvolvimento socio-cultural, como base estratégica do desenvolvimento de cada região. Como tenho defendido regularmente, existe um caminho importante para (re)descobrir: o investimento voluntarista na reconstituição do tecido social de solidariedade. Falo, por exemplo, do envolvimento da população e dos grupos de cidadãos na valorização dos serviços de proximidade, nas formas de economia social, no envolvimento de todos na promoção de cada terra.
No entanto, para que isso aconteça, será necessário que as associações se “abram” cada vez mais à sociedade e que promovam as inter-relações entre os diversos grupos de cada freguesia ou terra. Acima de tudo porque, com é normalmente aceite, as coisas podem representar um valor mais acrescentado se resultarem de uma dinâmica colectiva forte, através de uma conjugação de esforços...
Normalmente, e salvo as devidas excepções, cada associação vive mais ou menos na expectativa da construção do respectivo e “imprescindível” edifício sede.
Mas isso será assim tão fundamental? Cada vez que um elenco directivo qualquer se lembra em perpetuar para todo o sempre a sua passagem pela associação, terá necessariamente de ser através da construção de um edifício sede? A que custo? Quem paga? Qual é o resultado do binómio custo/benefício?
Haverá, isoladamente, uma rentabilização efectiva do espaço?
Penso que não.
Então qual é a solução?
- Evidentemente que uma associação necessita de ter um espaço. Um espaço digno e um espaço onde seja possível o grupo desenvolver as suas actividades.
Mas, talvez seja mais viável a conjugação de esforços no sentido da partilha e da comunhão dos espaços. E então, numa lógica em que as associações promovam actividades que ajudem ao desenvolvimento social da comunidade onde estão inseridas, nada melhor do que a existência de um espaço comum de reunião e acção/actividade, o qual pode ser dinamizado permanentemente, diariamente e com uma maior e melhor diversidade.
Tipo um “Fórum Associativo e Cultural”: um espaço multicultural, onde qualquer cidadão, seja qual for a sua origem, cor, estrato social ou credo, possa, eventualmente, “sentir-se útil” e “sentir-se em casa”. Um espaço que combata “as solidões” de muitas pessoas que, por vezes, teimamos em não querer ver.
Por outro lado, talvez esse sentido de partilha do espaço permitisse ainda um maior desenvolvimento de um trabalho comunitário, solidário, despretensioso e impregnado de paixão e dedicação. Obviamente que cada um dos grupos associativos possuiria uma pequena área devidamente delimitada de introspecção, mas depois... Bom, depois, todo o “núcleo central” do “edifício” seria de uma vivência tal que resultaria numa simbiose (quase) perfeita das diferentes e diversas formas de trabalhar para a comunidade. Sem sobreposições... Cada associação com a sua especificidade. Cada grupo com a sua independência. Mas todos os grupos com um desígnio: uma melhor terra para viver...
Porque fazer parte de uma associação é “...dar, sem nada estar à espera de receber...”.
Será utopia?
Fraca hora...
Não foi preciso muito tempo, para perceber, o quão difícil é “dissertar” sobre esses movimentos que constróem e defendem a democracia participativa, que reforçam a intervenção dos jovens na vida social, numa simbiose entre a experiência dos mais velhos e a perspectiva dos mais novos na luta por uma mais ampla consciência socio-cultural.
E ainda mais difícil se torna a partir do momento em que o tal desafio nos é colocado por pessoas que, sendo participantes activos e activistas dos mais diversos movimentos associativos, tanto têm dado da sua vida pessoal em favor do progresso social e do desenvolvimento da sua terra.
Não pretendo, de forma alguma, questionar os métodos de dinamizar as diferentes associações, na medida em que, cada caso é um caso, e cada caso é, seguramente, merecedor do mais profundo respeito.
No entanto, arrisco “opinar” e apresentar a minha visão (oficial) sobre o papel que poderá desempenhar uma associação ou o movimento associativo em geral, na (re)introdução de dinâmicas de desenvolvimento e de inclusão neste nosso território.
Nos mais diferentes níveis de acção, as Associações podem, efectivamente, desempenhar um papel importantíssimo no desenvolvimento socio-cultural, como base estratégica do desenvolvimento de cada região. Como tenho defendido regularmente, existe um caminho importante para (re)descobrir: o investimento voluntarista na reconstituição do tecido social de solidariedade. Falo, por exemplo, do envolvimento da população e dos grupos de cidadãos na valorização dos serviços de proximidade, nas formas de economia social, no envolvimento de todos na promoção de cada terra.
No entanto, para que isso aconteça, será necessário que as associações se “abram” cada vez mais à sociedade e que promovam as inter-relações entre os diversos grupos de cada freguesia ou terra. Acima de tudo porque, com é normalmente aceite, as coisas podem representar um valor mais acrescentado se resultarem de uma dinâmica colectiva forte, através de uma conjugação de esforços...
Normalmente, e salvo as devidas excepções, cada associação vive mais ou menos na expectativa da construção do respectivo e “imprescindível” edifício sede.
Mas isso será assim tão fundamental? Cada vez que um elenco directivo qualquer se lembra em perpetuar para todo o sempre a sua passagem pela associação, terá necessariamente de ser através da construção de um edifício sede? A que custo? Quem paga? Qual é o resultado do binómio custo/benefício?
Haverá, isoladamente, uma rentabilização efectiva do espaço?
Penso que não.
Então qual é a solução?
- Evidentemente que uma associação necessita de ter um espaço. Um espaço digno e um espaço onde seja possível o grupo desenvolver as suas actividades.
Mas, talvez seja mais viável a conjugação de esforços no sentido da partilha e da comunhão dos espaços. E então, numa lógica em que as associações promovam actividades que ajudem ao desenvolvimento social da comunidade onde estão inseridas, nada melhor do que a existência de um espaço comum de reunião e acção/actividade, o qual pode ser dinamizado permanentemente, diariamente e com uma maior e melhor diversidade.
Tipo um “Fórum Associativo e Cultural”: um espaço multicultural, onde qualquer cidadão, seja qual for a sua origem, cor, estrato social ou credo, possa, eventualmente, “sentir-se útil” e “sentir-se em casa”. Um espaço que combata “as solidões” de muitas pessoas que, por vezes, teimamos em não querer ver.
Por outro lado, talvez esse sentido de partilha do espaço permitisse ainda um maior desenvolvimento de um trabalho comunitário, solidário, despretensioso e impregnado de paixão e dedicação. Obviamente que cada um dos grupos associativos possuiria uma pequena área devidamente delimitada de introspecção, mas depois... Bom, depois, todo o “núcleo central” do “edifício” seria de uma vivência tal que resultaria numa simbiose (quase) perfeita das diferentes e diversas formas de trabalhar para a comunidade. Sem sobreposições... Cada associação com a sua especificidade. Cada grupo com a sua independência. Mas todos os grupos com um desígnio: uma melhor terra para viver...
Porque fazer parte de uma associação é “...dar, sem nada estar à espera de receber...”.
Será utopia?
sábado, 19 de janeiro de 2008
Desculpem, mas não é provincianismo!
Sábado, 19 de Janeiro de 2008.
Uma (simples) eliminatória da Taça de Portugal, disputada entre o grande Benfica e o Clube Desportivo Feirense, foi o mote para, de uma forma despretensiosa, embarcar nesta “onda feirense” que rumou à capital para assistir a um jogo de futebol.
Julgo, que não cometo qualquer heresia ao afirmar que, a derrota do CD Feirense por 1 golo foi, a todos os níveis, uma tremenda injustiça. O Feirense merecia muito mais.
Mas isso, acaba por ser secundário.
Importa assim, realçar, a forma como, através do futebol, um grande número de feirenses, da cidade e das restantes freguesias do concelho, se mobilizaram de forma a levar o bom nome e a “marca” Santa Maria da Feira a Lisboa e, por arrasto, a todo o país.
A esse nível, a direcção do clube merece os mais rasgados elogios, pois quiseram e souberam partilhar, com todos nós, esse acontecimento.
Do mesmo modo, é de realçar a forma como a Câmara Municipal, soube publicitar a Festa das Fogaceiras e, por conseguinte, as Terras de Santa Maria e o concelho de todos nós.
É com estas acções, com a promoção das peculiaridades da nossa terra e das nossas gentes, que se poderá contribuir, em grande medida, para evidenciação de desígnios comuns, sinónimo de uma maior maturidade e de um melhor desenvolvimento.
Como se costuma dizer, “...uma imagem vale mais do que mil palavras...”.
Julgo ter sido isso que aconteceu.
Sem provincianismo!
Uma (simples) eliminatória da Taça de Portugal, disputada entre o grande Benfica e o Clube Desportivo Feirense, foi o mote para, de uma forma despretensiosa, embarcar nesta “onda feirense” que rumou à capital para assistir a um jogo de futebol.
Julgo, que não cometo qualquer heresia ao afirmar que, a derrota do CD Feirense por 1 golo foi, a todos os níveis, uma tremenda injustiça. O Feirense merecia muito mais.
Mas isso, acaba por ser secundário.
Importa assim, realçar, a forma como, através do futebol, um grande número de feirenses, da cidade e das restantes freguesias do concelho, se mobilizaram de forma a levar o bom nome e a “marca” Santa Maria da Feira a Lisboa e, por arrasto, a todo o país.
A esse nível, a direcção do clube merece os mais rasgados elogios, pois quiseram e souberam partilhar, com todos nós, esse acontecimento.
Do mesmo modo, é de realçar a forma como a Câmara Municipal, soube publicitar a Festa das Fogaceiras e, por conseguinte, as Terras de Santa Maria e o concelho de todos nós.
É com estas acções, com a promoção das peculiaridades da nossa terra e das nossas gentes, que se poderá contribuir, em grande medida, para evidenciação de desígnios comuns, sinónimo de uma maior maturidade e de um melhor desenvolvimento.
Como se costuma dizer, “...uma imagem vale mais do que mil palavras...”.
Julgo ter sido isso que aconteceu.
Sem provincianismo!
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Cidade do PORTO
CIDADE DO PORTO...
Património da Humanidade
O Porto, através de um grupo de cidadãos intitulado “Cidadãos do Porto SA” e com o apoio de algumas figuras da musica e da animação cultural, festejou os onze anos de elevação da cidade à designação de Património da Humanidade.
Tal classificação, aconselhava a que a autarquia portuense e as diferentes organizações da cidade, pudessem ter construído um evento comemorativo mais amplo e apropriado. Mas tal, não aconteceu. O que, nem é surpresa.
A esse nível, é de todo incompreensível a pouca importância a que tem sido votada nos últimos anos, esta classificação pela UNESCO, nas estratégias de afirmação do Porto e da Região Metropolitana, no contexto nacional e internacional.
Património da Humanidade
O Porto, através de um grupo de cidadãos intitulado “Cidadãos do Porto SA” e com o apoio de algumas figuras da musica e da animação cultural, festejou os onze anos de elevação da cidade à designação de Património da Humanidade.
Tal classificação, aconselhava a que a autarquia portuense e as diferentes organizações da cidade, pudessem ter construído um evento comemorativo mais amplo e apropriado. Mas tal, não aconteceu. O que, nem é surpresa.
A esse nível, é de todo incompreensível a pouca importância a que tem sido votada nos últimos anos, esta classificação pela UNESCO, nas estratégias de afirmação do Porto e da Região Metropolitana, no contexto nacional e internacional.
Profissionais de Planeamento vão ser acreditados
Por iniciativa do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, foi iniciado um processo que pretende vir a estabelecer um sistema de certificação e responsabilização dos profissionais que intervêm nos procedimentos de planeamento e gestão do território.
Trabalho coordenado pelo Prof. Costa Lobo a partir da participação das organizações do sector e com base num documento colocado inicialmente a debate, produzido pela Ad-Urbem, o Gabinete do Secretário de Estado preparou a “Proposta para a Criação de um Sistema de Acreditação e Registo de Profissionais de Planeamento e Gestão Territorial”.
Este documento serviu de base a um Despacho do Secretário de Estado, através do qual foi criado um Grupo de Trabalho, constituído por ordens e associações profissionais e que deverão já ter apresentado a proposta final a debate.
Esta iniciativa do governo insere-se no objectivo geral da simplificação e eficiência do sistema de gestão territorial que o Governo vem prosseguindo.
Trabalho coordenado pelo Prof. Costa Lobo a partir da participação das organizações do sector e com base num documento colocado inicialmente a debate, produzido pela Ad-Urbem, o Gabinete do Secretário de Estado preparou a “Proposta para a Criação de um Sistema de Acreditação e Registo de Profissionais de Planeamento e Gestão Territorial”.
Este documento serviu de base a um Despacho do Secretário de Estado, através do qual foi criado um Grupo de Trabalho, constituído por ordens e associações profissionais e que deverão já ter apresentado a proposta final a debate.
Esta iniciativa do governo insere-se no objectivo geral da simplificação e eficiência do sistema de gestão territorial que o Governo vem prosseguindo.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Cheios e... Vazios
O método de criar "objectos arquitectónicos" implica, também, a procura de formas que reforcem e evidenciem os "cheios e vazios", ou ainda, que potenciem cenários e imagens diferenciadas, de acordo com as diversas circunstâncias e os diferentes tipos de utilizadores e utilizações...
É este o fascínio de uma Arte que tende, cada vez mais, a ser condicionada pela pela forma de legislar no nosso país...
Mas não será isso um desafio?
Subscrever:
Mensagens (Atom)