Começo a entender o porquê do eleitorado feirense castigar permanentemente o PS nas eleições autárquicas.
Certamente haverá quem estranhe este meu desabafo. Mas, eu sou assim. Ninguém é “perfeito”...
Desde sempre defendi que qualquer partido, para atingir os resultados a que se propõe, tem necessariamente de se abrir e mostrar ao eleitorado. Mostrar bem. Além de ser (um partido e uma organização), tem de parecer.
Mas então, porque será que os resultados teimam em não surgir?
Será que os quadros do Partido são assim tão maus, e não têm capacidade de dialogar, de inovar, de propor ou de decidir?
Penso que não.
Então onde residirá o problema?
Esta é, de facto, a pergunta que tenho feito permanentemente e que ainda não possuía resposta.
No entanto, obtive agora essa aparente justificação, ao conhecer os métodos e o desfecho deste processo eleitoral para a eleição da nova Comissão Política Concelhia, da qual “brotará” a “estratégia” para os novos desafios eleitorais que se avizinham em 2009.
Infelizmente, muitos são os que continuam a pensar no “SEU” PS, num PS à sua medida e de acordo com os seus caprichos pessoais.
E isso, não é um bom presságio. Nunca foi.
Funciona até como efeito dissuasor e que afasta, a cada momento, muitos daqueles que, desinteressadamente, sempre contribuíram para o verdadeiro espírito socialista e para que a mensagem do Partido pudesse chegar, convenientemente, a toda a comunidade.
Quantos quadros do partido foram ou estarão a ser desperdiçados?
É. Parece que não vale a pena.
Os Barões, as Baronesas e seus acólitos talvez queiram assim (de uma e de outra margem).
Assim seja.
Entretanto, para quem, neste contexto, se escusa de estar ali, talvez seja de ir andando por aí...
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