quarta-feira, 29 de julho de 2009

A (des)credibilização da política

A política está em baixa. De facto, nos últimos anos, tem vindo a ser desenvolvida a ideia de que ser político é mau e o que seria necessário era o aparecimento de pessoas técnica, política e socialmente competentes. Diz-se até, por alguns círculos, que a actividade política (partidária) começa a ficar "muito ao nível do assalto à mão armada".

Se, ao nível mais alto da política portuguesa, a tecnocracia está a invadir a área presidencial (veja-se que sendo o Presidente da República um cargo eminentemente político, já se fala que ainda bem que o Presidente percebe de economia), à medida que vamos descendo o patamar dos cargos políticos a coisa vai-se “ajustando”... para pior.

A permanente “disponibilidade dos mesmos… de sempre” continua omnipresente. Ele é uma candidatura a um qualquer lugar de Bruxelas, ele é a candidatura a uma qualquer câmara do país, ele é o “esforço” de fazer o favor de se sentar na Assembleia da República por mais quatro anos. Se não for num, pelo menos que haja a garantia de que se é “encaixado” no outro.

Já ao nível local, a coisa, embora a outro nível, também não deixa de ter o seu “quê” de “interessante”(?).

Se outrora para se ser candidato a uma qualquer câmara municipal ou junta de freguesia, havia que demonstrar, junto da dita sociedade civil, a bondade profissional e social de cada indivíduo, agora, a falta desses predicados não significa o não aparecimento de gente cuja experiência se resume a pouco mais que nada (mas que de tudo julga saber)…

Claro está que alguns dirão “…as portas sempre estiveram abertas… porque só agora… quem pode não se quer aborrecer e expôr… a democracia não escolhe idade, credo, cor, profissão…”, e por aí fora.

Tenho sobre isso, uma opinião clara. Provavelmente haverá que a não compreenda. Mas é a minha opinião. Fazer política é, fundamentalmente pensar. Falar. Quanto mais se está nas hierarquias políticas dos órgãos, menos se deveria ter uma atitude de gestão da carreira e de aparelho partidário, e muito maior deveria ser a atitude política e retórica do indivíduo.

Fazer política é também tomar decisões, mas não deve ser fazer contas. Se calhar, nem sequer é explicar contas. A responsabilidade é outra.

Fazer política é, por isso, saber ouvir, tomar decisões, escolher os melhores intervenientes e saber explicar. Falar. Demonstrar razão. Razão política. Apontar desígnios estratégicos de desenvolvimento.

Mas, nos últimos tempos, anda tudo trocado. Tudo se questiona. Com e sem argumentos (quase sempre).

Aliás, a falta de argumentos, as inverdades, a falta de vergonha e por vezes a calúnia são as características mais visíveis nos meios que se dizem políticos.

Mas continuo a afirmar que não pode valer tudo. As invejas, as “trocas”, o dito pelo não dito, o aproveitamento e apropriamento indevido de algo são coisas muito feias…

É por isso que as pessoas se afastam. É por isso que cada vez mais a abstenção se torna no destino mais provável do voto de muitos portugueses.

Porque muitos dos “políticos” que hoje despontam, não conseguem falar. Porque além de não terem aprendido a ser (bons) políticos, não são sequer bons técnicos.
São, entretanto, indivíduos que vamos ter que ir aguentando. Com ou sem razão!



(Post Scriptum: Post não direccionado. Apenas o pensamento de alguém que… anda por aí…)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

104.7fm

Programa "O nosso café nas Caldas de S. Jorge"
Terça-Feira, 14 de Julho de 2009
13h30

(...)
“A vila termal tem “características únicas, como centralidade do concelho de Santa Maria da Feira”.

"A convicção é manifestada pelo arquitecto Pedro Silva, caldense de gema, e convidado da RCF na rúbrica “O Nosso Café”, transmitido esta terça-feira da Cervejaria Nóbrega.
A partir de um espaço com história, já com mais de 30 anos de existência, Pedro Silva realçou a importância de fixar as pessoas que visitam a vila termal, nomeadamente os aquistas, que preferem as Termas de S. Jorge.
Através da Rádio Clube da Feira, o referido arquitecto fez uma comparação curiosa, em relação à sua terra. De forma a potenciar a zona envolvente das Termas de S. Jorge e do Rio Uíma, Pedro Silva enfatiza a importância do investimento privado. Como profissional da área da arquitectura há ambições para concretizar O derradeiro desafio colocado ao convidado foi descrever a vila termal em quinze segundos
”.
(...)

In http://www.radioclubedafeira.pt

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ilha




Domingo, 5 de Julho de 2009.
10h00 - Lançamento da primeira pedra.