Devemos responder, com aparente fra(n)queza, às “confissões” ou desabafos dos nossos "amigos" conterrâneos?
Talvez sim, talvez não.
As correntes de opinião ou as diferentes sensibilidades fazem parte da história recente do país mais ocidental da Europa. Por conseguinte, a “nossa” terra, fazendo parte desse “Portugal Marítimo”, Republicano e Laico, não foge à regra: se assim é desde há cerca de 3 décadas no país, porque não o haveria de ser em Santa Maria da Feira?
No entanto, abstraindo-nos do elemento decorativo e multiplicador que o “choradinho” e a proliferação da "crítica leviana” suscitam um pouco por todos nós, facilmente chegaremos à conclusão que o psicodrama identitário de alguns indivíduos, serve de muito pouco para o desejado crescimento e desenvolvimento do nosso território.
Ainda para mais quando, determinadas cenas, quase dramáticas, que por vezes se tentam explorar, cheiram a uma tentativa desavergonhada de arregimentação e institucionalização de tendências. "Coisa pouca" para quem "defende" a pluralidade de ideias...
Assim, talvez seja de apelar ao exercício do “poder de encaixe”, pelo que sugiro a adopção de uma atitude mais... pró-activa. Digamos que a crítica deverá surgir, não como um ataque indiferenciado, mas, pelo contrário, com uma razoável dose de “reciclagem e transformação” em função dos tempos actuais e em benefício da comunidade. Quanto mais não seja porque são esses alguns dos desígnios que mais se vão apregoando (incluindo os mais ortodoxos) em períodos cuja aproximação ao povo é mais notória e "necessária"...
Há que aprender a viver com isso...
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