Em tudo, como na vida, a razão mede-se pela força e qualidade das ideias, e não pelo insulto fácil a quem não pensa como nós...
Desse modo, a força de um partido mede-se pela capacidade de convencer as pessoas a votar nos seus projectos, principalmente quando têm ideias diferentes ou estão indecisas...
Por isso, caso afrontemos, à partida, malcriadamente e desavergonhadamente quem não pensa como nós, será extremamente difícil recrutar uma qualquer pessoa para a nossa causa...
Uma terra, uma região, um país, não é um partido, uma ideia, um projecto, uma coutada...
Uma terra, uma região, um país, é um sistema complexo de interesses antagónicos que têm de ser conciliados.
Logo, jamais algum partido poderá governar para todos satisfazer ao mesmo tempo. Pode sim, interpretar as necessidades e desejos da maioria...
Mas existirão sempre minorias vencidas, que não podem ser ignoradas...
A democracia é uma coisa difícil...
Exige de nós mais... Tolerância e Autocrítica.
Talvez em ditadura fosse mais fácil. Mas não seria, certamente (tenho a certeza), tão bom...
1 comentário:
Se o artigo fosse publicado de manhazinha, diria que acordaste inspirado.
Mas é uma boa análise.
A. Almeida
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