De vez em quando, a gente exagera. E não havia necessidade.
Felizmente, há sempre alguém, dotado de alguma destreza e do bom-senso que nos falta, que tem a generosidade de nos fazer entrar nos eixos e encarrilar nos trilhos da moralidade.
É verdade… Acho que me tenho excedido, nos últimos anos, em algumas acções que pretendem, tão somente, contribuir para a melhoria do local que me viu nascer.
Acredito mesmo que, esses meus actos, possam ser considerados uma “blasfémia”. A tal “vontade de sonhar” com uma terra mais desenvolvida, onde seja agradável viver, sem recurso à desconfiança e à inveja, tem destas coisas. Até porque há sempre os “anónimos” do costume, que nos gostam de “mimar” com a história do “insensato” e da falta de sentido prático das coisas...
Sempre pensei que, por mais pequena que seja, uma acção que vise a melhoria de qualquer aspecto do quotidiano da nossa pequena Vila, seria olhada com compreensão e, porque não, respeito.
Mas não. Ele há gente que não suporta essa capacidade. Não suporta a capacidade ou vontade de sonhar.
Ele há gente que, com a sua mestria, destreza, e “grande” dose de “pedagogia”, “malha” em tudo o que mexe.
Porquê?
Não sei! Mas talvez a resposta possa ser encontrada na seguinte questão:
- Quem poderá desafiar os “verdadeiros e humildes” reféns de um passado distante e que não conseguem sentir o simples prazer de sonhar?
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