Aos poucos, começam a surgir os nomes que integrarão as candidaturas à eleição para o parlamento europeu.
Sem entrar em considerações sobre qualquer um dos cabeça-de-lista já conhecidos (Vital Moreira pelo PS, Ilda Figueiredo pela CDU, Miguel Portas pelo BE e Nuno Melo pelo CDS – o do PSD ainda não é conhecido) quero no entanto, referir, que começo a não ter poder de encaixe para a forma como, na generalidade, os partidos políticos tratam estas temáticas.
De facto, não entendo como é possível, a apresentação de nomes que, com se sabe, também serão candidatos à liderança de importantes municípios do país.
É como se houvesse a imperiosa necessidade de “garantir”, nem que seja em Bruxelas, um qualquer “palco” político para o “amigo ou amiga”.
Claro está que já nos vamos habituando ao paraquedismo de alguns que, certamente, nas próximas legislativas e autárquicas, farão desse “desporto” uma arte.
Mas, para quem tanto apregoa a limitação de mandatos e a paridade na constituição de listas, esta insistência nas “repetições” dos nomes é, no mínimo, muito estranha.
Para uma classe (dos políticos) cada vez mais descredibilizada, esta forma que os partidos encontram para “alinhar” sempre os mesmos é, diria até, inconcebível.
Post Scriptum: toda a gente sabe que a Elisa Ferreira faz mais falta ao Porto... e outros(as) que tais...
1 comentário:
A opinião também se estende ao concelho em que trabalha?
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