Na sequência da entrevista de José Sócrates à RTP1, transmitida na passada Terça-Feira, a jornalista Manuela Moura Guedes anunciou que irá processar o Primeiro-Ministro por difamação.
Nessa entrevista, Sócrates referiu-se ao telejornal das 20h de Sexta-Feira na TVI, apresentado por MMG como sendo “travestido” e feito “de ódio e perseguição”. “Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem”, afirmou Sócrates.
Para a jornalista, estas frases demonstram "que a pessoa que exerce o cargo de primeiro-ministro lida muito mal com a liberdade de informação".
Ainda nessa sequência, pelos vistos, o director da TVI e marido da jornalista (coincidência), José Eduardo Moniz, também irá processar o Primeiro-Ministro.
Dizem os senhores da (des)informação que, sobre o caso Freeport, “a TVI só relatou factos e não inventou imagens, sons ou afirmações, que o país tem assistido com espanto".
Ora muito bem...
Lembram-se do que aqui eu escrevi há uns dias?
Nem mais... Sócrates não disse nada que eu (e muitos portugueses) já não tenhamos pensado.
Não é o caso Freeport que a mim, particularmente, me incomoda. O que me incomoda é o histerismo irritante da senhora MMG e o facto do referido telejornal ser quase exclusivamente dedicado ao Primeiro-Ministro (que por acaso é o Sócrates). De jornalismo aquilo não tem nada. Aliás, o tom depreciativo e brejeiro leva-me a pensar que existirá um indisfarsável ódio de estimação que a MMG nutre pelo Primeiro-ministro.
Que a Justiça funcione é o que todos necessitamos. Que a justiça seja feita pelos tribunais é o que desejamos.
Por isso, na ausência de provas claras e documentadas, que ninguém seja levianamente julgado à Sexta-Feira à noite, num qualquer televisor perto de si.
(Nota: Se, como diz MMG, o Primeiro-Ministro lida mal com a liberdade de expressão, já a referida jornalista parece lidar mal com a liberdade de opinião...)
1 comentário:
Como diz o Brasileiro;
“Pimenta no cu dos outros para mim é refresco…”
Fica tudo reduzido a estas palavras,
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