sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril




“De alguma coisa me hão-de valer as cicatrizes de defensor incansável do amor, da verdade e da liberdade, a tríade bendita que justifica a passagem de qualquer homem por este mundo”.

(Miguel Torga - Diário, Coimbra, 9 de Dezembro de 1993)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

“Boa noite. Eu sou MMG – Parte III”

Na sequência da entrevista de José Sócrates à RTP1, transmitida na passada Terça-Feira, a jornalista Manuela Moura Guedes anunciou que irá processar o Primeiro-Ministro por difamação.

Nessa entrevista, Sócrates referiu-se ao telejornal das 20h de Sexta-Feira na TVI, apresentado por MMG como sendo “travestido” e feito “de ódio e perseguição”. “Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem”, afirmou Sócrates.

Para a jornalista, estas frases demonstram "que a pessoa que exerce o cargo de primeiro-ministro lida muito mal com a liberdade de informação".

Ainda nessa sequência, pelos vistos, o director da TVI e marido da jornalista (coincidência), José Eduardo Moniz, também irá processar o Primeiro-Ministro.

Dizem os senhores da (des)informação que, sobre o caso Freeport, “a TVI só relatou factos e não inventou imagens, sons ou afirmações, que o país tem assistido com espanto".

Ora muito bem...

Lembram-se do que aqui eu escrevi há uns dias?

Nem mais... Sócrates não disse nada que eu (e muitos portugueses) já não tenhamos pensado.

Não é o caso Freeport que a mim, particularmente, me incomoda. O que me incomoda é o histerismo irritante da senhora MMG e o facto do referido telejornal ser quase exclusivamente dedicado ao Primeiro-Ministro (que por acaso é o Sócrates). De jornalismo aquilo não tem nada. Aliás, o tom depreciativo e brejeiro leva-me a pensar que existirá um indisfarsável ódio de estimação que a MMG nutre pelo Primeiro-ministro.

Que a Justiça funcione é o que todos necessitamos. Que a justiça seja feita pelos tribunais é o que desejamos.

Por isso, na ausência de provas claras e documentadas, que ninguém seja levianamente julgado à Sexta-Feira à noite, num qualquer televisor perto de si.


(Nota: Se, como diz MMG, o Primeiro-Ministro lida mal com a liberdade de expressão, já a referida jornalista parece lidar mal com a liberdade de opinião...)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A minha "Play List" - X



U2 - One
(the best of the best)

terça-feira, 21 de abril de 2009

A minha "Play List" - IX



Zucchero & Pavarotti - Cosi celeste

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A minha "Play List" - VIII



Simple Minds - "Don't You"

domingo, 19 de abril de 2009

A minha "Play List" - VII



Dire Straits - Money For Nothing

sábado, 18 de abril de 2009

A minha "Play List"-VI



The Rolling Stones - Satisfaction

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A minha "Play List" - V



Pink Floyd - Wish You Were Here

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A minha "Play List" - IV



BB King - The Thrill Is Gone (Toronto, ON)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A minha "Play List" - III



Simon & Garfunkel - Sound Of Silence

terça-feira, 14 de abril de 2009

A minha "Play List" - II



Peter Frampton - "Do you feel like we do"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A minha "Play List" - I



Bob Dylan - Like A Rolling Stone (From Unreleased Hard Rain)

A minha "Play List"

Durante os próximos tempos, apresentarei as minhas músicas de sempre: o meu "top ten".
Numa primeira fase, os intérpretes internacionais. Depois as "10+ nacionais".

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Cromos" repetidos...

Aos poucos, começam a surgir os nomes que integrarão as candidaturas à eleição para o parlamento europeu.

Sem entrar em considerações sobre qualquer um dos cabeça-de-lista já conhecidos (Vital Moreira pelo PS, Ilda Figueiredo pela CDU, Miguel Portas pelo BE e Nuno Melo pelo CDS – o do PSD ainda não é conhecido) quero no entanto, referir, que começo a não ter poder de encaixe para a forma como, na generalidade, os partidos políticos tratam estas temáticas.

De facto, não entendo como é possível, a apresentação de nomes que, com se sabe, também serão candidatos à liderança de importantes municípios do país.

É como se houvesse a imperiosa necessidade de “garantir”, nem que seja em Bruxelas, um qualquer “palco” político para o “amigo ou amiga”.

Claro está que já nos vamos habituando ao paraquedismo de alguns que, certamente, nas próximas legislativas e autárquicas, farão desse “desporto” uma arte.

Mas, para quem tanto apregoa a limitação de mandatos e a paridade na constituição de listas, esta insistência nas “repetições” dos nomes é, no mínimo, muito estranha.

Para uma classe (dos políticos) cada vez mais descredibilizada, esta forma que os partidos encontram para “alinhar” sempre os mesmos é, diria até, inconcebível.

Post Scriptum: toda a gente sabe que a Elisa Ferreira faz mais falta ao Porto... e outros(as) que tais...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

SUPER PORTO



"A história também pode ser escrita aos quadradinhos, em álbuns de banda desenhada que costumam destacar super-heróis e as suas façanhas numa luta dos bons contra os maus talhada para finais felizes. O que se passou esta terça-feira em Old Trafford foi uma aventura de um grupo fantástico. E quando os ingleses falavam em Hulk, a Marvel ganhou mais 13 nomes para o seu portfolio de imortais. Em casa do campeão da Europa e do Mundo, o F.C. Porto foi absolutamente… incrível".

in www.fcporto.pt

Manchester United 2 - FC Porto 2

sábado, 4 de abril de 2009

"Apontamentos" sobre o WORKSHOP de planeamento urbanístico




“Um olhar para o futuro – Caldas de S. Jorge”
Caldas de S. Jorge, de 30 de Março a 2 de Abril
Apresentação das conclusões: 2 Abril

Participação:
- Instituto Superior Técnico de Lisboa
- Universidade de Mimar Sinan e das Belas Artes de Istambul
- Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (Divisão de Planeamento)


Átrium das Termas de S. Jorge, 21 horas do dia 2 de Abril. Noite fria (como quase todas as noites desta terra com um específico microclima). A sala cheia… de gente… de calor humano.

Também é destes encontros, de extrema importância para nós, profissionais ligados ao planeamento urbano e à arquitectura, que podem resultar novos desafios e novos pontos de vista. Através destas iniciativas podemos partilhar experiências, filosofias, métodos de abordagem em relação aos trabalhos que nos surgem diariamente.

Por vezes, é fundamental que cada um de nós possa parar, para eventualmente repensar formas ou estratégias de abordagem à problemática do espaço urbano.

È importante poder reflectir em conjunto com pessoas de outras paragens, que nos trazem diferenciadas experiências de abordagem à construção do espaço público.

Como venho defendendo há muito tempo, as cidades, nascem, crescem, declinam e morrem quando lhes faltam os recursos que as mantêm vivas e, acima de tudo, quando não possuem um projecto de vida próprio.

E é esse projecto de vida das nossas vilas e cidades que importa, debater, no sentido de se encontrarem melhores soluções para a definição de uma filosofia de desenvolvimento e para o reforço da identidade do nosso território.

É evidente que já tínhamos, e temos algumas ideias para Caldas de S. Jorge, como temos para outros locais do concelho.

Defendo no entanto, que o processo de planeamento deve ser participado. Por isso se realizou esta iniciativa, por isso se convocou a população a estar presente.

Como dizia o meu amigo Costa Lobo, não há que ter receio em obter outros pontos de partida. Acrescentaria eu que não há que ter receio em elevar e democratizar a discussão em torno destas problemáticas do planeamento, do ambiente, da ecologia, do turismo, da coexistência da indústria no espaço urbano. É disso que se trata quando se realizam estas iniciativas.

Queremos criar uma identidade de Caldas de S. Jorge ainda mais forte. Os projectos e os sonhos deverão ser, a breve prazo, transformados em realidade. Falo, obviamente, da definição de um programa operacional em torno da actividade Termal e Turística na área central da vila, da criação de um Parque Verde Urbano, da qualificação do espaço público, da requalificação da “Casa da Pines” enquanto “pousada de charme” e que possa catapultar a criação de condições reais para a instalação do hotel desejado, e da construção de um pequeno auditório associado a uma “casa/museu do brinquedo”...

Mas, para que isso seja possível, é preciso gerar-se discussões, debates, criar consensos e desígnios comuns. É preciso, acima de tudo, respeitar as pessoas.

É irreversível esta necessidade de qualificar o espaço. Esse é, do meu ponto de vista, o grande desafio para Santa Maria da Feira nos próximos tempos.

Nos últimos anos, temos assistido à renovação de alguns equipamentos que, sem dúvida alguma, se traduzem num pilar fundamental para a crescente importância que Caldas de S. Jorge pode assumir.

Exemplo disso, foram as obras de reformulação e ampliação do edifício das Termas, todas as obras de requalificação da sua área envolvente, a definição de um projecto de renovação do espaço “Ilha”, a reabilitação da Igreja Matriz, etc. Podemos ainda referir a potencial e eminente aprovação do novo centro de dia/noite no âmbito dos incentivos criados pelo governo central ou ainda o “irreversível” percurso pedonal que surgirá ao longo do Uíma.

Mas também jamais poderemos esquecer um dos maiores patrimónios que esta terra possui: a actividade industrial e económica ligada aos artigos de puericultura. Não se pode evocar esta terra sem se falar da indústria de puericultura.

Portanto, no caso específico de Caldas de S. Jorge, creio existirem, condições para que, a prazo, se possa vir a transformar num “território modelo” no âmbito da região em que se insere. Que se possa reforçar a lógica de um local aprazível, um espaço de bem estar, um espaço de eco-turismo, um espaço paisagem, um espaço de vanguarda.

Como já dizia Ebenezer Howard em 1898, o pioneiro moderno da descentralização da cidade industrial, com a invenção da cidade-jardim, o pensamento sobre as vilas e cidades assenta em 3 princípios fundamentais:

- A terra devia pertencer à comunidade;
- Todas as pessoas deviam estar envolvidas no planeamento;
- Devia haver harmonia entre o espaço construído e o ambiente natural.

É desta simbiose que se “constrói” o território.