domingo, 30 de outubro de 2022

Desafios


 

Por estes dias, cumpre-se um ano desde que, contrariando a “zona de conforto”, abracei o desafio de contribuir para pensar o desenvolvimento e renovação de um “velho território” conhecido.

Espinho, cidade onde há quase 30 anos aprendi arte e design, cidade onde estudei música, cidade da minha juventude e onde fiz muitos amigos. Terra onde vivi cerca de dois anos.

Não tinha, pois, como rejeitar o desafio de aí regressar. Agora profissionalmente.

Estando a representar uma experiência absorvente, mas extraordinariamente enriquecedora, este último ano permitiu renovar a esperança de que, nas nossas vidas, é sempre possível fazer mais. Mesmo com pouco, é possível contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos outros.

Encontrei, em certa medida, um “território” descrente, estruturalmente desequilibrado, com inúmeras debilidades. Mas também encontrei um território com condições absolutamente excepcionais, um verdadeiro diamante por lapidar. Com gente que merece uma renovada esperança. Gente com quem se possa estar, dialogar e acompanhar.

Nesta ainda curta, mas produtiva aventura, tenho conhecido pessoas extraordinárias, que me receberam de braços abertos. Como se fosse um entre os demais. É assim Espinho.

Agradeço, por isso, a todos os colegas e principalmente ao Miguel que, estou certo, marcará indelevelmente, a história daquela terra.

O futuro será sempre uma incógnita… nesta ou naquela terra. Não somos de um só sítio, de um só lugar…

Mas, enquanto o valor do tempo for dominante, continuarei, naturalmente, a alimentar “o sonho e o desafio da irreversibilidade D’ Espinho”.

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