sábado, 2 de maio de 2009

Abril: foi há 35 Anos!




Um certo tipo de gente que vai participando em algumas iniciativas organizadas pelo país mostrou, nos festejos do 1.º de Maio, a sua verdadeira cultura democrática.

A agressões de que foi alvo Vital Moreira provam que, por muito se comemore o 25 de Abril ou o Dia do Trabalhador, ainda existem por aí muitos indivíduos que não percebem o que é viver em democracia.

Trinta e cinco anos ainda não chegaram para assimilar uma regra fundamental: o respeito pelas outras pessoas que têm opiniões e posições políticas diferentes.

Como é obvio, não foram as organizações do PCP e da CGTP os responsáveis pelas agressões e incidentes de Lisboa. Terão sido indivíduos com responsabilidade individual que agiram na sombra do grupo de manifestantes.

No entanto, tais acontecimentos devem ser motivo de uma séria reflexão em certos e determinados quadrantes políticos que, progressivamente, vão assumindo e enfatizando uma “indutora” linha de discurso que resvala para a provocação.

Em todo o caso, este não deve ser caso para o PS (ou outro partido) fazer qualquer aproveitamento político.

Mas também não será caso para dizer, como refere Carvalho da Silva, que estas situações acontecem por existirem pessoas em grande sofrimento pessoal.

É melhor não irmos por aí...

1 comentário:

Ângelo Miguel Magalhães Cardoso disse...

O engraçado destas atitudes, é que são efectuadas pelos grupos que dizem lutar por uma democracia justa, e anárquica no verdadeiro sentido da palavra.

Mas se já era grave os incidentes, a justificação dos responsáveis fazem com que se perdoe, porque as pessoas estão em sofrimento! Será justificação para estes actos? Agora quando as entidades patronais estiverem menos bem, principalmente em sofrimento económico, em vez de despedir o trabalhador, o ideal é “Malhar” no trabalhador e colocá-lo na rua com um pontapé no traseiro, substituindo assim a carta de despedimento!!!

Será esta a verdadeira democracia, que tanto se lutou para a conseguir?

A pessoa que verdadeiramente sofre, normalmente esconde-se em casa, num sentimento de auto humilhação, que quando não devidamente aconselhado pode originar o suicídio. Mas parece que em Portugal isto mudou… Como está na moda “MALHAR” (Palavra que deriva do Malhão, cultura Portuguesa), estão todos numa de manter as tradições, levando o MALHÃO a todo lado, principalmente quando existe elementos ligados ao governo.

Dizem os entendidos que o Magalhães era para se chamar MALHADEIRA, razão pela qual o presidente da Venezuela para testar o computador, atirou ao chão para ver como se comportava.

P.S. Isto não tinha nada a haver com o assunto, mas apeteceu-me escrever, e ninguém tem nada com isso…