Grato por tudo o que propiciou ao meu ser,
E na certeza que era grande, a alegria que o moldava,
serenamente, por dentro,
Arrisco estas simples mas sentidas palavras.
Chegarão ao seu destino,
Levadas pela brisa do amor e embebidas em gratidão que,
Seguramente, jamais se apagará.
Mas serão sempre poucas.
Poucas porque os seus gestos me ensinavam.
Poucas porque o seu olhar me orientava.
Poucas porque a sua bondade me comovia.
Poucas porque a sua serenidade me acalmava.
Poucas porque, simplesmente...
FOI SEMPRE MEU PAI.
Por isso, recuso dizer-lhe Adeus.
Prefiro antes lembrar os nossos sorrisos,
Prefiro antes guardar os nossos abraços,
Prefiro antes ouvir a sua voz,
Prefiro antes sentir o seu calor.
Prefiro antes, fazer com que esses momentos sejam... eternos.
Jamais o esquecerei.
Eu sei que ele não morreu.
Apenas partiu antes nós!
(27 Dezembro 1928 - 20 Outubro de 2008)