domingo, 22 de março de 2015
JORGE PALMA
JORGE PALMA ao piano, na companhia do filho Vicente Palma e do acordeonista Gabriel Gomes (Sétima Legião), proporcionou-nos no Sábado, 21 de Março, um concerto memorável no cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira.
Integrado na tour acústica “íntimo”, Palma viajou pelos seus 40 anos de carreira.
Um espectáculo diferente. Um espectáculo único.
Excelente.
”...Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente vai continuar...”
sábado, 7 de março de 2015
Lavam. Lavam tudo...
Lavam. Lavam tudo.
Lavam. As “lavadeiras” da minha terra lavam tudo. Lavam as roupas, as suas mágoas, as suas frustrações.
As “lavadeiras” da minha terra lavam a roupa suja, impregnada de secreções da sua pele, lançadas por rios de suor, causado por dias e dias sem descanso. Trabalho por vezes duro, por vezes sujo, outras vezes limpo. Debaixo do sol, por vezes, impiedoso do Verão, do vento agreste que todos os Invernos varre as ruas e recantos da nossa aldeia.
As “lavadeiras” da minha terra lavam as suas mágoas, oriundas das dificuldades e carências desta sociedade, cada vez mais sedenta de vil metal, cujos meses longos são repletos de indesejáveis surpresas, e qui ça de enormes carências para colmatar. As doenças batem à porta, sem apelo.
A noite cai. Escura, sem lume. Triste.
As “lavadeiras” da minha terra lavam as suas frustrações. Cumprindo o velho ritual, carregam grandes “bacias” de frustrações que depositam sobre as pedras gastas de tanto esfregar.
E lavam. Lavam tudo.
Lavam a roupa, as suas mágoas e as suas frustrações...
(2010, 27/01)
Lavam. As “lavadeiras” da minha terra lavam tudo. Lavam as roupas, as suas mágoas, as suas frustrações.
As “lavadeiras” da minha terra lavam a roupa suja, impregnada de secreções da sua pele, lançadas por rios de suor, causado por dias e dias sem descanso. Trabalho por vezes duro, por vezes sujo, outras vezes limpo. Debaixo do sol, por vezes, impiedoso do Verão, do vento agreste que todos os Invernos varre as ruas e recantos da nossa aldeia.
As “lavadeiras” da minha terra lavam as suas mágoas, oriundas das dificuldades e carências desta sociedade, cada vez mais sedenta de vil metal, cujos meses longos são repletos de indesejáveis surpresas, e qui ça de enormes carências para colmatar. As doenças batem à porta, sem apelo.
A noite cai. Escura, sem lume. Triste.
As “lavadeiras” da minha terra lavam as suas frustrações. Cumprindo o velho ritual, carregam grandes “bacias” de frustrações que depositam sobre as pedras gastas de tanto esfregar.
E lavam. Lavam tudo.
Lavam a roupa, as suas mágoas e as suas frustrações...
(2010, 27/01)
sexta-feira, 6 de março de 2015
2015 / Março
2015, Março.
Para que a amnésia, o esquecimento e o amadorismo não sejam a tónica dominante neste pequeno lugar chamado Portugal.
Novamente crónicas, pensamentos, desabafos. O registo de "certas confidências".
Vila Meã I Casa Rodrigo Marques
Na edição de Janeiro/Março 2003 da Revista Arquitectura & Construção, tive o privilégio de ver publicado um dos meus primeiros trabalhos profissionais realizado "a solo".
Talvez em breve, possa revisitar o meu amigo Rodrigo Marques, no seu retiro de fim-de-semana, lá no pequeno lugar de Vila Meã, pertinho do centro de Cerveira.
Talvez em breve, possa revisitar o meu amigo Rodrigo Marques, no seu retiro de fim-de-semana, lá no pequeno lugar de Vila Meã, pertinho do centro de Cerveira.
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